Se começarem a notar muita gente na rua de abas de gabardina subidas e óculos escuros, isso é "landlord poker".
Landlord poker
Se começarem a notar muita gente na rua de abas de gabardina subidas e óculos escuros, isso é "landlord poker".
Márcia
Pontes para o futuro
99%
Espera...alguns de nós ainda têm emprego e umas férias ao sol, e acreditamos na meritocracia, não é? E não queremos trocar o certo pelo incerto e...
Clubismo
O sal da luz
Bebe mais um copo
Wall-e
ÓH de marítima
Be afraid
Now, hear me James!
Cartaz 2011 |
Bilhetes 2011 / 1988 |
Ao que parece, haverá novo album de originais. Nós esperamos!
O ouro do Douro
Viagem ao interior da noite
Grande turismo
Incursoes na cozinha - Ovos Benedict
Legos, quero legos !
O aniversário de Vénus
Banda sonora para Florença
Dez mulheres
People going nowhere
Produções Xaramaneco apresentam "People going nowhere", um filme de suporte ao tema "celebrate", por Dark Dark Dark, que por sua vez suporta o pôr-do-sol de costas para o mar.
Filmed on location at Matosinhos boardwalk.
Contemplai, mortais.
De A para B, com duas voltas à rotunda
O meu carro planava na estrada vazia, sob o pôr-do-sol. Essas são as estranhas tardes em que cada semáforo é uma dádiva e o objectivo é não chegar antes da música. Mas agora a batida marcial entrecortada, mas agora a guitarra cristalina, mas agora a voz susurrante, e agora eu , mas agora eu, mas agora eu. Outros carros passam em vôo nupcial. O travão de mão esganiçou-se. As cordas ainda vibram soltas do seu constrangimento. O silêncio perdura. A ignição continua ligada. As luzes do Coliseu acendem.
O avião das 06h00
Após alguns concertos em Portugal, que não incluiram a cidade do Porto (Guimarães), o "meu amigo" Neil Hannon, foi empacotado num vôo da Ryanair (liberdade poética) para se apresentar em pleno palco do queimódromo. Foi um claro dilema moral que se me apresentava: Ignorar o concerto do Mr. Divine comedy, perto de casa, ou enfrentar a troupe de rapazolas no limiar do coma alcoólico? Ainda bem que decidi ir, pois rapidamente conclui que a arena estava "reservada" a conaisseurs, que empunhavam as letras das músicas em jeito de estandarte. Foi o que motivou o homem para prosseguir, que entre um início de espéctaculo quase às duas da manhã e o batuque enervante das atracções de feira, quase esmoreceu. De nada adiantaram os seus pedido de clemência. "Crazy show", disse. Voltou no vôo das 06h00 (não é liberdade poética). Calculo que tenha passado um Domingo em convalescença. O concerto? só para conaisseurs. É a divina comédia.